14 de mai. de 2010

Campanha de Doação de Ossos do INTO

Doação de órgãos e tecidos

Com certeza você já ouviu falar em transplante de medula, coração, córneas, rins, fígado... Vocêsabia que também existe o transplante de ossos? Isso mesmo! Ossos. Aqui no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into) está apto, desde 1989, a fornecer quase mil transplantes de tecidos músculo-esqueléticos por mês, mas, devido à desinformação e ao preconceito da população, esta cifra vem sido reduzida consideravelmente a cada ano.

Quem pode doar?
Qualquer pessoa que queira ajudar, desde que não tenha tido câncer, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas pelo sangue, como hepatite, aids e malária, ou tenham feito uso recente e prolongado de corticóide. É muito importante também que esses futuros doadores expressem ao longo da vida a vontade de ajudar o semelhante, já que a autorização é dada pela família depois de confirmada a morte do doador.

Quais os casos que necessitam de transplante?
Nas diversas patologias as quais apresentam perdas ósseas como tumores, trocas de próteses articulares, problemas odontológicos, etc.

Existe o risco de retirarem os meus ossos, estando eu ainda vivo?
Resposta: Não. A doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca e após o consentimento da família.

Como funciona o processo de doação?
Para colaborar com a campanha, a pessoa que possuir um parente internado em emergência de qualquer estabelecimento de saúde, que venha a óbito, deve solicitar ao profissional que acompanha o caso que notifique o Programa Rio Transplante, órgão responsável por acionar o Banco de Ossos do Into. Os telefones do programa são (21) 2264-9855 ou 2587-6111. Feita a notificação, um funcionário do programa vai até o hospital e faz uma avaliação sobre a possibilidade de doação, que inclui um questionário de triagem. Após aprovação, o Programa Rio Transplante entra em contato como os hospitais interessados em órgãos ou tecidos, que se deslocam para as unidades hospitalares para fazer a retirada.

Se eu fizer a doação, meu cadáver ficará mutilado ou disforme?
Resposta: Não. O cadáver do doador passa por uma cuidadosa reconstrução. Retiram-se os ossos dos braços e das pernas e, em substituição, colocam se
outros de material sintético. Sendo assim, a aparência do doador permanece preservada.

Autorizada a doação, como é feito o processo de armazenamento?
Autorizada a doação, os ossos são encaminhados para o banco de ossos do Into, onde são processados em uma área especial com ar totalmente puro, para evitar contaminação por bactérias ou vírus. Depois disso, são colocados a uma temperatura de - 80º C, podendo ser guardados por até cinco anos. O Banco de Ossos do Into possui a capacidade de armazenar ossos de mais de cinqüenta doadores, com nível de segurança semelhante ao dos principais bancos do mundo, e também possui controle de qualidade em todos os estágios do processo.

Existe algum custo na relação doador/receptor?
Não. Todo o processo realizado pelo Into é gratuito, incluindo a distribuição. Vale também ressaltar que a captação e a distribuição de ossos feitas pelo Rio Transplante não implica em qualquer custo para a família do receptor.
O que diz a legislação com relação a doação: A Lei n.º 9.434, de 4/2/97, determina a obrigação de notificação de morte encefálica aos órgãos de coleta de transplante, mas não há obrigação para a notificação de morte em casos de parada cardíaca.


Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia
Tels.: (21) 3852-7772/2252-1624
Rio Transplante
(21) 2587-6111/2264-9855
Sistema Nacional de Transplante
0800-61-1997

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